24 de Dezembro de 2025
Belo Horizonte
Obras estruturantes do Anel Rodoviário começam em 2026
Prefeito de BH diz que obras começam 2026 e afirma que recursos para ampliação de viadutos já estão garantidos.
O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União), afirmou que as obras estruturantes previstas para o Anel Rodoviário devem começar a partir do próximo ano. Segundo ele, outras melhorias, especialmente na pavimentação, limpeza e manutenção do sistema de drenagem, já estão sendo feitas.
“O Anel Rodoviário já melhorou. As pessoas querem as obras estruturantes, querem o alargamento do viaduto do Betânia, da Antônio Carlos. Hoje, a pavimentação do Anel é outra, a prefeitura que fez, a capina do Anel é outra. E as obras estruturantes começam a partir do próximo ano. São obras caras e grandes”, afirmou, nesta terça-feira (23), em entrevista à Rádio Itatiaia.
O prefeito não detalhou todas as 'obras estruturantes'. No entanto, citou que, apesar da previsão de início em 2026, a conclusão das principais intervenções ainda irá demorar. Damião destacou que os recursos para a ampliação de viadutos já estão assegurados, mas ponderou que se trata de intervenções complexas, que dependem de processos licitatórios.
Recursos garantidos após agenda na China
O prefeito confirmou que o financiamento para essas intervenções foi viabilizado após uma agenda internacional realizada em outubro. Durante visita à China, Damião se reuniu com a ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidente do Banco dos Brics, e obteve a sinalização positiva para o investimento de R$ 1 bilhão.
“Fomos à China, conversamos com a ex-presidente Dilma (presidente de banco dos Brics), conseguimos R$ 1 bilhão para poder fazer os viadutos do Anel Rodoviário. Tem um processo licitatório, não é um Pix, leva um ou dois anos para fazer. Mas vamos iniciar essas obras”, disse.
Desde junho, a prefeitura passou a ser oficialmente responsável pela gestão dos 26 quilômetros do Anel Rodoviário, após a municipalização da via. Na ocasião, Damião afirmou que a mudança permitiria maior agilidade na execução de obras, sem a dependência do governo federal.
Fonte: Hoje em Dia