25 de Maio de 2021

Eleições

Voto impresso não deve ser implementado em 2022

Mesmo que proposta passe no Congresso, não há tempo para ser efetivada nas próximas eleições
Divulgação, Ilustração
Divulgação, Ilustração
Um dos temas mais em alta atualmente é a adoção do voto impresso auditável paras as eleições. Há uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o assunto tramitando na Câmara, mas mesmo que ela seja aprovada, pode acabar não servindo para o pleito em 2022. Em uma nota enviada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao jornal Folha de S.Paulo no sábado (22), a Corte informou que a “implantação do voto impresso envolve um procedimento demorado”.

O texto sobre o tema em discussão na Câmara é de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), e determina que “na votação e apuração de eleições, plebiscitos e referendos, seja obrigatória a expedição de cédulas físicas, conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas em urnas indevassáveis, para fins de auditoria”.

No entanto, o TSE ressaltou que a implantação de uma nova urna necessita de uma licitação “pautada por rígidos trâmites administrativos e burocráticos”. Essa licitação não teria um prazo de duração especificado, “tendo em vista o tempo necessário para as especificações técnicas e a margem de imprevisibilidade decorrente dos procedimentos de qualificação e dos eventuais recursos administrativos e judiciais”.

Além disso, a Corte apontou que o sistema das urnas eletrônicas é “confiável e auditável em todos seus passos” e explicou que “a implantação do voto impresso envolve um procedimento demorado, embora não seja possível, neste momento, estimar sua duração”.


Fonte: Pleno.News