27 de Agosto de 2020

TV

A Globo faz de tudo para derrubar o presidente, diz Lacombe

Apresentador disse em entrevista que emissora 'milita' e está 'em uma guerra contra o governo'
Divulgação, Ilustração
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Em entrevista concedida ao colunista Leo Dias, do Metrópoles, o apresentador Luís Ernesto Lacombe, agora na RedeTV!, teceu diversas críticas contra o jornalismo praticado pela TV Globo atualmente, em especial ao direcionamento tomado pela emissora em suas abordagens sobre o governo federal e o presidente Jair Bolsonaro.

Durante a conversa, Lacombe não escondeu o descontentamento com a linha editorial do canal ao relatar que a Globo 'milita' e 'faz de tudo para derrubar' Bolsonaro. Segundo ele, o grupo de comunicação pratica atualmente 'uma guerra contra o governo'.

– Eu tenho hoje críticas pesadas e profundas contra o jornalismo que a Globo faz. Acho que a Globo está numa guerra contra um governo e milita e faz de tudo para derrubar um presidente. Pode até ser que você esteja lendo um TP, mas o que aconteceu antes, já denota uma guerra contra o governo – disse.

Lacombe também lembrou de episódios recentes em que a Globo distorceu fatos contra o presidente da República, como o caso do porteiro do condomínio onde Bolsonaro morava. Segundo o apresentador, mesmo sem ter uma notícia, a emissora carioca optou por produzir a reportagem.

– Praticamente omitem o que há de bom deste governo ou inventam ou aumentam o que há de ruim. O caso mais clássico é o caso do porteiro do Bolsonaro, quando não havia uma matéria e mesmo assim eles fizeram a matéria. Eventualmente eles erram a mão e erram a mão feio – apontou.

O comunicador também lembrou a ocasião em que o Jornal Nacional acusou Bolsonaro, falsamente, de ter feito um pedido ao ex-ministro Sergio Moro para ser “blindado” e, mesmo após ter se desculpado pelo erro, já que Bolsonaro não fez tal pedido, a emissora ter repetido a mesma falha no Jornal da Globo.

O jornalista afirmou que a Globo “comprou” uma ideologia de politicamente correto que não possui conexão com a realidade e, com isso, perdeu grande parte do público. Para Lacombe, o politicamente correto é um discurso “vazio” e “nefasto”.

– O politicamente correto acaba sendo mais espécie de censura a um pensamento e uma linguagem, então ele separa, ele divide. A Globo comprou o politicamente correto, assim como muitas empresas compram, um discurso humanitário, emocional, mas vazio, sem fundamento, para conquistar o público, mas perde grande parte do público. Esse politicamente correto é nefasto – completou.


Fonte: IG, Último Segundo