18 de Dezembro de 2018

Benefícios

Benefício especial será suspenso para quem não se recadastrar

Idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência que recebem o BCP devem inserir, até o dia 31, as informações pessoais no Cadastro Único
Evandro Leal/Agência Freelancer/Folhapress
Evandro Leal/Agência Freelancer/Folhapress
Os brasileiros que recebem o BPC (Benefício de Prestação Continuada) têm até o dia 31 de dezembro deste ano para se cadastrarem no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal).

O benefício é pago para idosos com mais de 65 anos e para pessoas com deficiência que tenham impedimentos comprovados de, no mínimo, dois anos.

Segundo o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), mais de 4,5 milhões de pessoas receberam o BPC. Do total, 2 milhões são idosos e 2,5 milhões são pessoas com deficiência.

O cadastramento pode ser realizado nos Cras (Centros de Referência de Assistência Social) ou nas secretarias de assistência social dos municípios. Os beneficiários devem levar o CPF (Cadastro de Pessoa Física) ou RG (Registro Geral).

As famílias que já estão inscritas no CadÚnico devem atualizar o cadastro, se houver informações erradas ou incorretas. Depois disto, podem fazer o requerimento em uma agência do INSS.

Como este é um benefício que depende também da análise dos salários de outros membros do grupo familiar, é preciso incluir o CPF (Cadastro de Pessoa Física) do segurado e dos parentes que moram com ele.

O que é o BPC?

O BPC (Benefício assistencial ao idoso e à pessoa com deficiência) é assegurado pela LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social) para pessoas com deficiência e idosos com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios para obtenção de renda.

Os segurados recebem um salário mínimo mensalmente (R$ 954, em 2018), mesmo que não tenham contribuído com o INSS.

Só estão aptos a receber o BPC os segurados que tiverem renda menor do que ¼ de salário mínimo, valor que equivale a R$ 238,50.

O INSS explica que o Cadastro Único é um instrumento que identifica as famílias de baixa renda, permitindo que o governo conheça melhor a realidade socioeconômica de cada uma delas.

Características da residência, identificação de cada pessoa, escolaridade e situação de trabalho e renda são algumas das informações que constam no Cadastro Único.


Fonte: R7